Talvez vocês estejam estranhado o título deste artigo, pois não vai lhes parecer um tema atual.
Mas o que realmente me motivou a escrever este artigo foi um pequeno bilhete recebido esta semana por uma de minhas alunas.
Ao ler o bilhete de poucas linhas, por alguns segundos, fiz uma longa viagem de regresso aos anos 80 e recordei-me do tempo que eu era aluno, usava uniforme e era orientado por minha mãe a obedecer e respeitar minha professora, orientação esta que atualmente parece está extinta. O que vemos e ouvimos são sucessivas histórias de professores ora agredidos moralmente por alunos e até mesmo por pais. Quando aqueles que deveriam nos defender? Acusam-nos. Claro que há uma grande responsabilidade nas costas destes que hoje não sabem mais como exercer o seu papel, seus direitos são negados a todos os momentos em defesa dos direitos absolutos de seus alunos. É óbvio que os pais, o Estado e até mesmo a sociedades se isentam de suas responsabilidades colocando os professores como escudo de uma política social falida.
É só analisar a história da educação para observar que a educação nunca foi prioridade para nossos governantes e com essa história de que a criança tem voz, a confusão se estabeleceu, e o que vemos é alunos agredindo moralmente e até mesmo fisicamente os professores.
Bom, este é um assunto extenso que podermos deixar para depois. Mas o que me importa neste momento é o bilhetinho que recebi onde a mãe se justificava pela ausência de sua filha a uma de minhas aulas. O comum é um atestado e se assim a mãe o fizesse talvez não me chamasse tanto a atenção. O que de fato me despertou a curiosidade foi a maneira da qual a mãe se dirigiu a mim. Confesso que em meio a tantas outras, esta se superou, pois identifiquei em sua atitude a conduta de uma mãe rara, que participa e divide com o professor essa tão difícil tarefa de educar.
Mas o que realmente me motivou a escrever este artigo foi um pequeno bilhete recebido esta semana por uma de minhas alunas.
Ao ler o bilhete de poucas linhas, por alguns segundos, fiz uma longa viagem de regresso aos anos 80 e recordei-me do tempo que eu era aluno, usava uniforme e era orientado por minha mãe a obedecer e respeitar minha professora, orientação esta que atualmente parece está extinta. O que vemos e ouvimos são sucessivas histórias de professores ora agredidos moralmente por alunos e até mesmo por pais. Quando aqueles que deveriam nos defender? Acusam-nos. Claro que há uma grande responsabilidade nas costas destes que hoje não sabem mais como exercer o seu papel, seus direitos são negados a todos os momentos em defesa dos direitos absolutos de seus alunos. É óbvio que os pais, o Estado e até mesmo a sociedades se isentam de suas responsabilidades colocando os professores como escudo de uma política social falida.
É só analisar a história da educação para observar que a educação nunca foi prioridade para nossos governantes e com essa história de que a criança tem voz, a confusão se estabeleceu, e o que vemos é alunos agredindo moralmente e até mesmo fisicamente os professores.
Bom, este é um assunto extenso que podermos deixar para depois. Mas o que me importa neste momento é o bilhetinho que recebi onde a mãe se justificava pela ausência de sua filha a uma de minhas aulas. O comum é um atestado e se assim a mãe o fizesse talvez não me chamasse tanto a atenção. O que de fato me despertou a curiosidade foi a maneira da qual a mãe se dirigiu a mim. Confesso que em meio a tantas outras, esta se superou, pois identifiquei em sua atitude a conduta de uma mãe rara, que participa e divide com o professor essa tão difícil tarefa de educar.
24 março 2010.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado por comentar! Sua opinião é muito importante para as melhorias dos nossos futuros trabalhos.